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PRODUÇÃO ARTÍSTICA: TÉCNICAS 

Xilogravura

Xilogravura significa gravura em madeira, técnica em que o artista utiliza um pedaço de madeira para sulcar formando um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para entintar a parte em relevo do desenho. Para realizar a impressão é  necessário exercer pressão para revelar a imagem. 

Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio (a esquerda) e a xilografia de topo (a direita) que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio ( também conhecida como madeira de veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco.

Linoleogravura

Técnica que assemelha-se ao entalhe da xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético – placas de borracha, chamadas “linóleo”.

Igualmente a “xilo”, a placa de linóleo receberá a tinta que ficará nas partes em alto relevo, e sobre pressão será transferida para o papel.

Foi muito utilizada pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo.

O linóleo tem uma grande vantagem sobre a madeira: por ser mais macio, não tem as mesmas dificuldades que a madeira oferece para entalhar. Embora seja fácil esculpir em linóleo, convém escolher desenhos simples, que tenham traços bem nítidos e esquemáticos, pelo menos no início.

Calcogravura

 

Arte de gravar em metal, que se dá através de vários processos, sendo o mais antigo deles a gravura a buril ou talho-doce, em que a gravação é feita diretamente no metal com um instrumento de aço chamado buril. Outros gêneros da gravura feita em metal, que fazem parte da calcografia, são aqueles conhecidos como água-forte, ponta-seca, água-tinta, maneira negra e o verniz mole. O termo também pode ser usado para nomear o local onde essas impressões são feitas.

Litografia

A litografia (de lithos, "pedra" e graphein, "escrever") é descoberta no final do século XVIII por Aloys Senefelder (1771-1834), dramaturgo da Bavária que busca um meio econômico de imprimir suas peças de teatro. Trata-se de um método de impressão a partir de imagem desenhada sobre base, em geral de calcário especial, conhecida como "pedra litográfica". Após desenho feito com materiais gordurosos (lápis, bastão, pasta etc.), a pedra é tratada com soluções químicas e água que fixam as áreas oleosas do desenho sobre a superfície. A impressão da imagem é obtida por meio de uma prensa litográfica que desliza sobre o papel.  A flexibilidade do processo litográfico permite resultados diversos em função dos materiais empregados

Serigrafia

Técnica de impressão da gravura que reproduz desenhos de cores planas através de uma armação de madeira e tela feita de tecido de seda, náilon ou rede metálica, sobre uma base que pode ser de papel, tecido, metal ou outros. O processo se dá a partir da aplicação de tinta sobre partes permeáveis e impermeáveis da tela, que a filtra formando o desenho a ser impresso. O termo sinônimo silkscreen é normalmente utilizado num contexto comercial.

PIntura

Pintura é uma técnica que utiliza pigmentos em forma líquida para colorir uma superfície, atribuindo tons e texturas, esta superfície pode ser tela, papel ou parede. A pintura é diferente do desenho por usar pigmentos líquidos.

A cor é o elemento essencial da pintura. A estrutura fundamental de uma obra é composta pela relação entre as massas coloridas.

A definição acima define bem as pinturas de Paulo Menten, variação de cores e suportes inusitados são caracteristicas que encontramos em seu material pictórico.

Desenho

 

A lápis, carvão, giz de cera, caneta esferográfica, bico de pena e afins, são as técnicas presentes nos desenho deste artista, outra ponto de grande importancia a ser considerado são suportes: papel comum, envelopes de cartas, cadernos, catágos, folders, qualquer papel era suporte para ser desenhado, qualidade de quem produz muito e não para sequer por um segundo.

Fontes:

  • CHILVERS, Ian (org.). Dicionário Oxford de arte. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

  • GOMBRICH, E.H. A história da arte. 15.ed. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara, 543 p. il. p&b. color.

  • LA NUOVA Enciclopedia dell'arte Garzanti. Milano: Garzanti Editore, 1986, 1112 pp.

  • BUTI, Marco (org.), LETYCIA, Anna (org.). Gravura em metal. São Paulo: Edusp: Imprensa Oficial do Estado, 2002.

  • HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

  • MARCONDES, Luiz Fernando. Dicionário de Termos Artísticos. Rio de Janeiro: Rio, 1998.

  • MARTINS, Itajahy. Gravura: arte e técnica. Prefácio Pietro Maria Bardi. São Paulo: Fundação Nestlé de Cultura, 1987.

  • CALCOGRAFIA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo35/calcografia>. Acesso em: 03 de Fev. 2018. Verbete da Enciclopédia.
    ISBN: 978-85-7979-060-7

  • SERIGRAFIA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3839/serigrafia>. Acesso em: 03 de Fev. 2018. Verbete da Enciclopédia.
    ISBN: 978-85-7979-060-7

  • DASILVA, Orlando. A Arte maior da gravura. Prefácio Paulo de Tarso Santos. São Paulo: Galeria de Arte André, 1976.

  • HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

  • MARCONDES, Luiz Fernando. Dicionário de Termos Artísticos. Rio de Janeiro: Rio, 1998.

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